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Evangélicos alastram-se na França e querem "converter muçulmanos", diz Le Monde
23-05-2017
Eles esperaram durante muito tempo um "sinal de reconhecimento oficial do governo francês", e "finalmente conseguiram", afirma Le Monde, que dedicou longa matéria nesta segunda-feira (22) à expansão dos cultos evangélicos no país. Sinal dos novos tempos, o presidente do Conselho Nacional dos Evangélicos da França, Etienne Lhermenault, esteve presente pela primeira vez na cerimónia de posse de um presidente francês, Emmanuel Macron, no último 14 de Maio no Palácio do Eliseu. "Eu estava ao lado dos representantes dos muçulmanos, dos católicos, dos judeus, da Federação Protestante da França e dos budistas", felicitou-se Etienne Lhermenault, presidente do Conselho Nacional dos Evangélicos da França (CNEF), em entrevista ao jornal Le Monde desta segunda-feira (22).
Outro motivo de satisfação, segundo o jornal, é o facto do primeiro-ministro escolhido pelo novo presidente francês ser Edouard Phillippe, presidente da câmara de Havre (norte do país), bastião histórico da religião evangélica na França. "A nomeação de Edouard Phillippe é um bom sinal para nós, ele sabe quem somos", declarou Lhermenault a Le Monde. "Desconhecidos, espalhados sob diversas denominações, diversificados, acusados pelas suas práticas exuberantes, suspeitos de derivas sectárias, os protestantes evangélicos colhem enfim os frutos da sua busca por reconhecimento", publica o jornal francês, que continua: "o funcionamento [da igreja evangélica francesa] se faz sem barulho, mas a sua vitalidade pode ser conferida nas estatísticas - segundo o CNEF, o número de evangélicos nas grandes cidades multiplicou-se por dez desde 1950, ao contabilizar hoje 500 mil praticantes regulares".
"Durante os anos 90 e 2000, o evangélico era percebido [na França] como um estúpido à la George Bush Jr; hoje ele é visto como um africano animado", afirma o presidente do CNEF ao jornal. "O resultado é que nós somos ainda percebidos como uma espécie de seita", reclama o pastor Franck Lefilattre. "Você tem que estar pronto a receber diversos nãos", conta o também pastor Samuel Foucachon, que tentou diversas vezes abrir a sua própria igreja perto da região de Marselha (Sul) e Bordeaux (Sudeste).
"Houve um caso onde chegaram a nos dizer: 'se aceitarmos a sua solicitação, perdemos a câmara'. Cada um deve se virar por si próprio", conta Foucachon a Le Monde. Alguns teatros de Paris chegam a alugar as suas salas para grupos evangélicos, para aumentar as suas receitas mensais, detalha o jornal.
A prioridade é evangelizar os muçulmanos
"Para o diabo a abordagem frontal, como fazem os Testemunhos de Jeová", descreve Le Monde. "Isso não dá certo!", afirma ao jornal o pastor David Brown, presidente da Comissão de Evangelização do Conselho Nacional dos Evangélicos da França (CNEF). "Nada também de distribuição de santinhos ou propaganda. Os franceses consideram a religião como um assunto privado e não querem ser catequizados em locais públicos", explica Brown. "A mesma coisa com os missionários americanos. Antes bastante presentes em território francês, agora eles são cada vez mais raros. A importação de práticas 'made in USA' nunca fez muito sucesso na França", analisa o vespertino.
Os métodos mudam, mas o objectivo - "totalmente descomplexado" - continua o mesmo.
"Entre os evangélicos, desde que você é baptizado, você deve começar a evangelizar", explica a Le Monde o sociólogo de religiões Jean-Paul Willaime. Segundo o jornal, esta evangelização é hoje feita por meio de acções sociais e humanitárias (lojas de comércio igualitários, apoio escolar, alfabetização, luta contra as drogas e o alcoolismo etc) e das redes interpessoais, como vizinhos, amigos e família. "Sem esquecer uma receita de sucesso, emprestada dos católicos carismáticos: a multiplicação dos cultos à noite, rápidos e festivos, destinados aos jovens activos", afirma Le Monde.
"Evangelizar a França é uma prioridade... ao começar pelos muçulmanos", descreve o jornal, que classifica a decisão como "um assunto delicado, mas um projecto explícito". Os bairros populares e periféricos são claramente identificados como "terras missionárias", afirma Le Monde. "Mas não se pode colocar o carro na frente dos bois", afirma o presidente do CNEF, para quem "é preciso avançar [na evangelização] com prudência". Le Monde conta ainda que os muçulmanos já convertidos pelos evangélicos preferem não contar que o fizeram, por medo de serem isolados pelos seus grupos sociais. "Para evitar problemas com os amigos, muitos muçulmanos se convertem às escondidas", declarou ao jornal o pastor Belkacem Germouche, que acaba de montar um grupo chamado "Alleluia North Africa", onde encontros inter-religiosos são bem-vindos. No leste de Paris, uma igreja evangélica acolhe, duas vezes por semana, cerca de trinta mulheres muçulmanas para cursos de alfabetização, conta Le Monde. "Mesma coisa no caso dos migrantes muçulmanos, que a igreja vai buscar lá onde estiverem, longe ou em La Chapelle". "Hoje em dia, não é porque nós nascemos numa família muçulmana que somos muçulmanos", avalia Karim Arezki, presidente da Associação de cristãos do norte de África, criada em 2003. "Eles sabem que nós queremos evangelizar e nós sabemos que eles querem converter ao Islão", resume Arezki.
Grupo fiel ao Estado Islâmico executa oito cristãos que se recusaram a negar a fé em Jesus
6 de Junho de 2017
Um grupo extremista muçulmano associado ao Estado Islâmico executou oito cristãos nas Filipinas após os seguidores de Jesus se recusarem a negar a sua fé e adoptar o islamismo. A perseguição religiosa vem-se a tornar intensa, frequente e cada vez mais abrangente ao redor do mundo. O caso em questão foi registado na cidade de Marawi, capital da província Lanao del Sur, no final do mês de Maio, mas só agora maiores informações foram confirmadas por servidores do governo filipino. De acordo com informações do portal Morning Star News, os extremistas são afiliados aos irmãos Abdullah e Omarkhayam Maute, e formam um grupo com fortes ligações com o Estado Islâmico. No ataque, 19 pessoas foram mortas, ao serem oito cristãos que se recusaram a recitar uma prece islâmica.
A imprensa internacional vem a noticiar que milhares de moradores de Marawi - que chegou a ter 200 mil habitantes - vêm abandonando as suas casas para escaparem do extremismo muçulmano. Um líder cristão foi sequestrado pelo grupo meses atrás e é mantido refém junto a outros "prisioneiros de guerra".
O governo relatou recentemente que os oito cristãos executados eram cidadãos locais, trabalhadores, sem registo de incidentes e que terminaram por pagar com a vida a sua convicção de fé. Investigadores do governo descobriram que a turba de muçulmanos extremistas, formada por dezenas de pessoas, amarrou os cristãos e ordenou que eles recitassem a shahada logo após negar a fé em Jesus Cristo. Diante da recusa, os executaram friamente e dispuseram os seus corpos numa vala com a inscrição "munafik", que significa "traidor" ou "mentiroso".
Outros cidadãos, que não eram cristãos, mas também se recusaram a recitar a prece, tiveram o mesmo destino, ao incluir um funcionário do governo. No total, desde que a rebelião extremista foi iniciada, 19 civis, 39 soldados e 120 militantes foram mortos.
O Maute surgiu em 2012 e a partir de 2015 passou a jurar fidelidade ao Estado Islâmico. No entanto, o emprego de violência desmedida passou a ser frequente após uma tentativa frustrada de prender um líder local opositor. A agência de informações Associated Press noticiou que um porta-voz das Forças Armadas filipinas garantiu que mais de 900 pessoas já foram resgatadas de Marawi, e aproximadamente outras mil continuam por lá, impedidas de deixar o local pelos militantes.
Recompensa
O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, anunciou que dará uma recompensa de milhares de pesos filipinos para quem capturar os líderes extremistas muçulmanos que iniciaram a rebelião no país. "Esperemos que isto suscite desenvolvimentos significativos que levem à eventual detenção e neutralização de Isnilon Hapilon e dos irmãos Maute", declarou um general filipino, de acordo com informações do portal Diário de Notícias.
Descoberta arqueológica pode solucionar "enigma" bíblico sobre antiga capital de Israel

Achados arqueológicos recentes podem comprovar que a cidade de Siló, antiga capital de Israel, foi destruída por um grande incêndio. Essas descobertas na região central de Israel desvendariam o mistério que envolve a ruína dessa cidade mencionada no Antigo Testamento. Fragmentos de um jarro de barro foram descobertos no meio de uma camada de cinzas avermelhadas. Esse é um forte indício para resolver definitivamente o enigma milenar sobre como a cidade foi destruída. Em Siló, o Tabernáculo foi colocado durante o período conhecido como "dos juízes".
O local serviu como capital de Israel e centro espiritual por 369 anos, até à sua destruição. Após ser saqueada pelos filisteus deixou de ser a capital. A área continuou a ser habitada até 722 a.C., quando a Assíria invadiu o Reino de Israel. Actualmente, na região fica a cidade de Rosh Ha'ayin.
As Escrituras não relatam como foi o fim de Siló, mas estas descobertas comprovam que um incêndio arrasou o local. A datação do jarro aponta para o ano 1.050 a.C., que coincide com a data dos eventos descritos no livro de Samuel. Avital Selah, director do sitio arqueológico de Tel Siló, disse à Agência de Notícias Tazpit que as teorias levantadas durante a escavação são semelhantes ao que se cogitou 30 anos atrás, quando restos de comida descobertos no local também apontavam para o ano 1.050 a.C.
O livro bíblico de 1 Samuel narra a batalha entre filisteus e israelitas, quando a Arca da Aliança foi capturada. O livro de Jeremias e alguns Salmos confirmam que Siló foi destruída pouco depois pelos filisteus. Os estudos dos arqueólogos devem ser publicados em breve ao comprovar como aconteceu e ao pôr fim ao mistério milenar.
Cristãos Chineses recusam filiação ao Partido Comunista

"A nossa única lealdade é a Jesus Cristo", afirmam pastores
O presidente da China, Xi Jinping, prepara-se para lançar uma nova onda de repressão aos cristãos em todo o país. O governo exige que todas as religiões se tornem "chinesas", e baixou novas leis ao tentar obrigar todos os fiéis a ficarem sob controle do partido. Contudo, os cristãos recusaram-se a prometer lealdade ao Partido Comunista. Pequim justifica que a legislação visa garantir a segurança do Estado e combater o terrorismo. Por isso, proíbe cidadãos de "participar de treinamentos religiosos e conferências, dentro e fora do país, pregar e organizar actividades religiosas, estabelecer instituições religiosas ou locais de culto em escolas", além de coibir "divulgação religiosa através da Internet".
As autoridades chinesas sempre viram o cristianismo como uma "ferramenta ocidental para se infiltrar na China". Alegam que impõem restrições para "lutar contra a influência de potências estrangeiras". O seu desejo é que todos os membros de igrejas domésticas e os seus líderes submetam-se ao partido comunista, ao prometer lealdade aos seus ideais. Contudo, a maioria deles já se manifestou contrário. "Jesus Cristo é a minha única crença. A minha lealdade é somente a Jesus Cristo", enfatizou o pastor Wang Zeqing, que lidera uma igreja doméstica de 50 membros. "Deus diz que você deve amar os seus inimigos, se eles têm fome devemos dar-lhes comida e quando estão com sede dar-lhes água para beber, por isso vamos orar pelos incrédulos. Deixemos que o espírito de Jesus os toque e os conquiste", ensina o experiente líder, que já foi preso pela sua fé antes. Zeqing acredita que as novas leis serão o maior desafio da sua congregação, mas que a fé deles não irá vacilar. "Uma pessoa que realmente acredita em Jesus Cristo não perde a sua fé nem se torna fraco por que as coisas estão a mudar", asseverou. Já o pastor Xu Yong Hai, continua optimista, ao lembrar que o Partido Comunista tentou destruir a igreja outras vezes, mas sempre falhou. "Não vamos parar, vamos ser fortes", ressalta, pois para ele as novas leis só irão reforçar a fé dos crentes em todo o país.
Perseguição Oficial
A perseguição contra os cristãos na China ficou sete vezes maior na última década. De acordo com o último relatório da missão China Aid, desde 2008 é possível ver um aumento constante nos casos de prisões de líderes, encerramento e demolições de templos. De facto, as comunidades religiosas na China vivem o mais intenso ano de perseguição desde a Revolução Cultural (1966-1976), quando o país passou a adoptar o sistema comunista.
Além de ter proibido o trabalho missionário estrangeiro, recusa-se a reconhecer qualquer ordenação por entidades religiosas estrangeiras, como o Vaticano. Todos os grupos religiosos não registados foram declarados "ilegais". Muitos pastores continuam a ser presos e recentemente uma pastora foi enterrada viva. Mesmo assim o cristianismo continua a crescer. Oficialmente, existem hoje cerca de 100 milhões de cristãos no país mais populoso do mundo. Estudiosos acreditam que o número pode ser 3 vezes maior.
Ao mesmo tempo, os membros do Partido Comunista Chinês totalizam 86,7 milhões, ao ser que a maioria é comunista só de nome. Isso incomoda o governo, que teme o enfraquecimento do seu poder, o que motivou a tentativa de exigir a fidelidade aos princípios comunistas.
EUA
Filho de activista pró-ateísmo converte-se e hoje é pastor

Com o lançamento do filme "A Mulher Mais Odiada dos EUA", na Netflix, o nome da advogada Madalyn Murray O'Hair voltou à ribalta. O motivo? Ela é a famosa activista ateia que conseguiu que o Supremo Tribunal dos EUA proibisse a leitura da Bíblia nas escolas públicas, em 1963. Por causa disso ganhou a alcunha da revista Life que carregaria até o fim da vida, que se referia a ela como "a mulher mais odiada da América". Para o movimento ateísta essa decisão histórica dava início a uma "nova moralidade onde ocorria o triunfo do racionalismo sobre a superstição". Contudo, existe um lado menos conhecido da família O'Hair. O seu filho mais velho, William Murray III, conta que conviveu com uma pessoa difícil, uma militante feminista que tinha simpatia pelo comunismo e tentou inclusive desertar para a União Soviética com toda a sua família. Foi por causa do ensino religioso que William recebia na escola que Madalyn conseguiu abrir um processo contra o distrito escolar. Quando o caso chegou ao Supremo Tribunal, ela ganhou a causa. Em diversas entrevistas a activista repetia o que ensinava dentro de casa: Deus, se existisse, "era um ser sádico, brutal e uma representação do ódio", enquanto a Bíblia era "historicamente imprecisa e repleta de histórias loucas". Decidiu fundar a organização Ateus da América, que logo começou a recolher milhões de dólares para promoção do ceticismo no país. Durante muitos anos foi a maior organização do tipo no mundo.
A infância debaixo de uma mãe perturbada e desonesta, segundo ele mesmo, fez de William um adulto problemático. O seu primeiro casamento acabou rapidamente. Teve problemas com álcool, drogas e, consequentemente com a polícia. Após condenado a cinco anos de liberdade condicional por um incidente que envolveu o uso de uma arma de fogo, William procurou ajuda nos Alcoólicos Anónimos e começou a frequentar um programa de reabilitação das drogas. Foi ali que ouviu falar pela primeira vez na vida sobre um Deus amoroso. "Vi algumas coisas fantásticas, que as pessoas conseguiram realizar com a sua fé. Não pude deixar de comparar tudo isso com o ateísmo", revela.
Em 1980, para desespero da sua mãe, entregou a sua vida a Jesus Cristo e começou a assumir publicamente que era cristão. A família rejeitou-o. A mãe repudiou-o por completo. Ao frequentar uma igreja evangélica, onde aprendeu mais sobre Deus e a Sua Palavra, William percebeu o grande mal que a sua mãe tinha causado e dedicou-se, de alguma maneira, a desfazer isso. Tornou-se pastor, ajudou a montar uma editora para produzir Bíblias na Rússia, logo após o colapso do comunismo da antiga União Soviética. Preside a Coligação para a Liberdade Religiosa, uma ONG que luta pelos direitos dos cristãos nos países islâmicos e comunistas.
Muçulmanos convertem-se graças ao testemunho dos filhos

Centenas de muçulmanos do Iraque, que foram forçados a abandonar as suas casas pelo Estado Islâmico, encontram nova vida em Cristo graças ao testemunho dos seus filhos. Os pequeninos, que foram alcançados para Cristo através de um ministério voltado para o público infantil, partilham com os pais o amor de Deus.
Um responsável desse ministério relata que, recentemente, mais de 600 crianças participaram num programa especial, onde receberam Bíblias e ouviram o Evangelho. Após aprender acerca de Jesus, um menino de 10 anos decidiu apresentar a sua nova fé aos pais. O pai, muçulmano praticante, mostrou-se irritado e temia a reacção da comunidade quando o seu filho começou a anunciar publicamente que agora era um cristão. No entanto, pouco tempo depois, o pai aceitou Jesus como Salvador e levou Bíblias para a sua mulher e filhas. Esse relato não é isolado. Há vários pais de crianças recém-convertidas a seguir Jesus, ler a Bíblia e a testemunhar acerca da paz e alegria que encontraram.
A Missão Christian Aid acredita que os ministérios cristãos presentes no Iraque estão em condições de ajudar a evangelizar todos os refugiados, insatisfeitos com o Islamismo que quase lhes custou a vida.
Perseguição religiosa aumenta

O número de países onde os cristãos sofrem restrições religiosas passou de 108 para 128 em apenas um ano, segundo um novo estudo publicado pelo Pew Research Center. Os resultados mostram que o aumento de países com níveis elevados de restrições religiosas com base nas suas leis, políticas e acções de governo subiu para 25% em 2015. Na Europa, o aumento das restrições aconteceu no ano em que os países deste continente acolheram um número crescente de refugiados e quando uma série de ataques com motivações religiosas abalaram a França. Para a investigadora principal do estudo, Katayoun Kishi, ainda é muito cedo para dizer se o aumento é uma tendência ou um marco momentâneo. De acordo com o estudo, dentre os 198 países avaliados, cerca de 105 experimentaram assédio do governo por motivos religiosos. Em 2014, esse número era de 85. Em 2015, grupos religiosos de 23 países foram alvo de mais de 200 casos de repressão do governo. O Médio Oriente e Norte de África foram as regiões que tiveram a maior percentagem de assédio do governo e outras forças contra grupos religiosos, ao representar 95% dos casos. Por outro lado, o local que sofreu o maior crescimento desses casos foi a Europa, ao ter um aumento de 53% nas restrições religiosas entre 2014 e 2015. Mais de 200 casos de uso de força do governo contra grupos religiosos foram registados apenas na França e Rússia.
Os 198 países que fizeram parte do estudo foram avaliados com dois índices: restrições do governo e hostilidade social. As fontes primárias da pesquisa incluem relatórios de agências governamentais dos Estados Unidos, Organização das Nações Unidas (ONU) e organizações não-governamentais.
Igreja cria tenda de oração e cidade experimenta avivamento: "Os crimes diminuíram"
Quarta-feira, 10 Maio de 2017
Depois que a tenda foi montada numa pequena cidade dos EUA, a igreja ficou em oração por 80 horas e viu mudanças na região, como a diminuição da criminalidade.

O evento contou com 80 horas de oração, sem qualquer interrupção.
A "Tenda de Jesus" está a gerar um verdadeiro avivamento na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e a transformar a comunidade, ao tocar pessoas e famílias. A barraca foi levada para a cidade de Greenville pelo pastor Mike Thornton, da igreja Global River, depois de observar que por onde a tenda passa existe um avivamento.
Ao ter ido a outros lugares, como Wilmington, no estado norte-americano do Delaware, onde a tenda também foi montada, ele percebeu que os avivamentos que aconteciam por meio das reuniões compartilhavam de um mesmo ingrediente: o amor de Deus exibido através da acção unificada do corpo de Cristo.
"A ideia é que uma cidade pode ser transformada pelo amor de Deus, ao ser expressa através da unidade. Sinto que esse é o catalisador", disse Thornton ao site The Daily Reflector: "Pessoas transformadas mudam o cenário de uma cidade. Então, se as pessoas na comunidade se transformarem, elas transformarão as suas cidades". Thornton decidiu montar a "Tenda de Jesus" em Greenville em parceria com o líder de adoração Matthew Lilley do movimento "The Burn 24/7". Eles projectaram um culto de 80 horas sem interrupção e um evento de oração. Matthew tem sido pioneiro na adoração 24 horas por dia e isso tem estimulado o reavivamento na cidade.
O mover de Deus
"Estamos a ver Deus a mover-se de maneira surpreendente aqui em Greenville", disse Matthew num vídeo postado no Facebook. "As igrejas estão a unir-se, estamos a ver a cidade transformada, as taxas de criminalidade estão a diminuir. Deus está a mover-se entre os estudantes desta cidade", ressaltou. Matthew acreditava que através dessa grande reunião, Deus responderia às suas orações pela cidade e faria com que Greenville chegasse a um novo patamar. O culto e o evento de oração com 80 horas de duração aconteceu nos dias 4 a 7 de Maio. O resultado? Muitas pessoas foram a Cristo em arrependimento, ao serem libertadas do pecado em suas vidas e ao receberem esperança por um futuro melhor.
Uma pessoa que foi transformada ao ter um encontro com Deus na "Tenda de Jesus" foi Chanielle Peele, de 22 anos, que só foi ao evento porque estava a ser "curiosa". "Fui de curiosidade", disse ela ao The Daily Reflector. "Basicamente eu vim aqui porque eu tinha muitos problemas com a minha família", disse Chanielle. Ela ainda contou que a mulher que orou por ela na tenda parecia saber exactamente o que tinha acontecido com ela e o que ela estava a passar. A oração da mulher trouxe uma sensação de cura para as suas emoções.
"Ela disse que eu havia sido abandonada, rejeitada", disse Chanielle. "Ela sabia o que estava a acontecer na minha vida. Fez-me sentir tão bem, fez-me querer chorar". No entanto, ela não foi a única que recebeu oração. As pessoas foram visitar a sua casa para orar pela sua família, especialmente a sua avó que estava acamada com diabetes. "Nós nunca fizemos isto na nossa casa. Foi uma bênção porque eles tomaram um tempo para orar pela minha avó, pois ela não podia sair de casa. Eles queriam que ela se sentisse como se estivéssemos na tenda", disse. Além de receber orações, a jovem e a sua família também receberam comida. Em pouco tempo, Chanielle observou uma mudança na sua casa. Ela disse que eles pararam de agredir-se um ao outro e a negatividade em casa diminuiu.
IRÃO AMEAÇA DESTRUIR A ARÁBIA SAUDITA
